Assinala-se hoje, dia 16 de outubro, o Dia Mundial do Pão. O Dia Mundial do Pão é assinalado desde 2000, para valorizar o produto mais popular nas mesas de todo o mundo, lembrar a sua importância na alimentação diária e a sua versatilidade no preparo de inúmeras receitas. A escolha desta data ocorreu em Nova York, quando a UIB – International Union of Bakers and Bakers-Confectioners (União Internacional de Padeiros e Afins) a instituiu oficialmente.
O pão é uma é fonte de fibra alimentar, essencial ao bom funcionamento do organismo, como também de vitaminas e minerais. Rico em hidratos de carbono complexos, promove uma maior saciedade e energia para todo o dia e apresenta um preço acessível, estando disponível para toda a população uma vez que tem um grande nível de distribuição.
Transversal à maior parte das culturas, o pão está presente em vários momentos do dia, contribuindo para tal a enorme variedade de pães a que hoje temos acesso, quer a nível de formatos, quer a nível de composição ao incluir diferentes cereais como o centeio, a cevada, a espelta, o trigo integral ou outros.
História do pão
O primeiro registo do pão fermentado data de, aproximadamente, 4 mil anos a.C., quando os egípcios realizaram a fermentação de uma massa de trigo. O pão era o alimento do povo que consumia trigo de qualidade inferior, porque o trigo de qualidade superior estava reservado para os ricos.
Foram os romanos que espalharam o consumo do pão pela Europa. Era costume fazer-se uma cruz na massa do pão e rezar para que ele crescesse bastante, o que originou um corte que ainda se vê nos pães de hoje. Até à Idade Média o número de pães era uma medida de pagamento. No Egipto os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.
Para os cristãos o pão é um alimento sagrado: um símbolo do corpo de Deus, da vida e de partilha.
O contacto dos povos de Israel com os do Egipto contribuíram para o aparecimento da primeiras padarias que surgiram em Jerusalém. Os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita dos egípcios e começaram a produzir pão. Pouco tempo depois, já existia na cidade uma famosa rua de padeiros.
Na Grécia o pão surgiu na mesma época que no Egipto, já em Roma foi mais tarde (800 anos a.C.). Foi em Roma, por volta de 500 a.C. que se criou a primeira escola para padeiros, tendo-se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.
Com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.
Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram e a produção de pão voltou a ser caseira. Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem fermento.