Na época dos romanos, celebrava-se em honra do deus romano Pã, deus dos bosques, dos campos, dos pastores e dos rebanhos, para festejar a fecundidade. Mais tarde, a “Chandeleur” tornou-se, uma festa religiosa associada à Apresentação de Jesus no Templo. Esta data ocorre 40 dias após o Natal. Hoje em dia, a “Chandeleur” é uma efeméride assinalada em todo o território francês, sendo uma das festas que mais promove o convívio em ambiente social ou familiar.
A forma redonda do crepe lembra o sol e simbolicamente é um chamamento aos dias de sol e fim do frio. Nesta altura, início de fevereiro, os dias começam a crescer de cerca de três minutos por dia. É então uma homenagem ao nascimento, ao retorno da primavera. Dizia-se também que a farinha do ano seria farinha perdida se com ela não se fizessem primeiro deliciosos crepes. Por isso no século V, os camponeses faziam-nos para garantirem prosperidade. Outra versão é a de que se deve lançar o primeiro crepe ao ar com a mão direita e ao mesmo tempo ter na mão esquerda uma moeda. Se o crepe, ao cair na sertã, não ficar enrolado, significa que em casa haverá dinheiro o ano todo. Há também quem conserve o primeiro crepe o ano inteiro sem o consumir, para garantir prosperidade ao longo do ano.
Para relembrar esta tradição francesa, o Grupo de Francês, em articulação com a Biblioteca Escolar, irá assinalar, nos dias 1 e 2 de fevereiro, esta tradição francesa com a confeção e oferta de crepes a toda a comunidade escolar.
Com esta atividade também se pretende dar a conhecer a origem da “Chandeleur” e a origem dos crepes.
O Grupo de Francês.
Segue o programa: